O relógio bate e bate as horas e ninguém se importa, o tempo virou só mais um objeto decorativo ou corporal. As pessoas se importam muito com muita coisa sem sentido, como por exemplo a vida das outras almas. Me falaram uma vez que ninguém teria realmente coragem de se matar. Bem, provei o contrário. Enquanto eu abria o armário pela terceira vez pra tomar a quarta dose de cápsulas não sei do que, só consiga ouvir o sangue correndo em minhas veias e o ponteiro do relógio mudando de posição a cada segundo que passava. Quando cheguei no quarto, não esitei, pegue meu porta retrato e quebrei na mão. Olhando aquele rosto de mim mesmo, porém uma versão mais nova, só consiga pensar nas decepções pessoais que sofri a cada um. A cada esmurrada que eu dava, era um pensamento suicida diferente que passava pela minha cabeça, a cada desmaio, era um sonho de um mundo sem mim, um mundo melhor, a cada lágrima que escorria do meu rosto, era um ácido no meu coração de gelo, a cada mensagem de socorro que eu mandava, era mais um grito por ajuda, mas ninguém ouvia. As inspirações são ouvintes que nunca respondem, ou menos nesse caso. As particularidades da vida pertencem a você, e somente a você. O olhar é ama janela da alma vendo o mundo e como ele é horrível, com medo de sair de casa que mais parece eu. Sinto saudades dos abraços, beijos, bom dias e esperanças de uma resposta na hora. Brinco, sorrio e rio, mas não é totalmente assim, não é exatamente assim como eles o me vêem, sou de uma forma diferente, mais morta, mais séria e vazia, uma forma que só uma pessoa conhece, mas não se importa o quanto chora por fora. O trem que segue, a vida envelhece, os amores? Esquece, tudo apodrece e nada se esquece, mas nem tudo permanece. Quando eu corro não quero parar, quero continuar pra sempre correndo, indo lugares onde nunca vou poder ir realmente. Quero continuar com a minha cabeça vazia, quero continuar sendo eu mesmo nos texto, e não fingindo ser outra pessoa pessoalmente comigo mesmo. Como alguém caçando borboletas, fico perdido dentre tantas cores da vida, porém a minha se resume a três; preto ,cinza e branco. Sei que não sou especial pra ninguém apesar de falarem toda vez que me conhecem ou mando alguém ler meus textos expressivos e sinceros. Não gosto de mim mesmo, me acho um substituto pra outra pessoas mais importantes ou melhores. "Ninguém é melhor que ninguém" não aos olhos fechados movidos pela minha cabeça, as pessoas se preocupam demais com os outros e menos com elas mesmas, e se for realmente assim, não sou uma pessoa, e sim algo incapaz se sentir qualquer coisa por alguém. Substituir uma pessoa por alguma loucura é certo? Deixar-lhes de lado é certo? O que estou fazendo comigo mesmo é certo? Eu me rendi, eu me rendi, eu me rendi , eu me rendi , eu me rendi , eu me rendi , eu me rendi , eu me rendi, eu me vendi, eu me senti ,eu me distrai, eu cai e nunca mais voltei. Eu nunca senti nada, nunca senti nada. "Conte comigo sempre" disse um viajante que nunca mais voltou para me contar. Quero ser vendido como um deus e comprado como um presente pro inferno. O amor entre um psicopata e uma suicida é lindo, ele mataria por ela, e ela morreria por ele.
Quem gostou do texto, dá uma olhadinha no blog do meu amigo Mauro, super amo os textos dele!
https://loucosem.blogspot.com.br/
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Fofinha ❤❤❤
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